racionalidade e epistemologia

domingo, 12 de setembro de 2010

O ONZE DE SETEMBRO NÃO SERVIU COMO LIÇÃO?

Lamentável tragédia. Mas perfeitamente explicável, haja vista que nada acontece por acaso. Aqui, veremos brevemente que poderíamos lembrar dessa data infeliz como “o dia em que o feitiço virou-se contra o feiticeiro” e alcançou inocentes. Mas o pior de tudo é o fato de que tal episódio parece não ter servido de lição para muitos norte-americanos, tão radicais quanto aqueles que puseram abaixo as torres de NY. São indivíduos intolerantes: não mudaram seus conceitos e práticas em relação à convivência entre os povos! Seguindo a velha tradição oficial de intervir em assuntos internos de outras nações soberanas e influir para o sofrimento humano em vários cantos do planeta, não sabem esses ingênuos agressores atualizados, que seus atos só fazem aumentar a antipatia mundial por seu país. Um tiro no pé. Apoiar ataques bélicos (como os massacres de Israel contra os palestinos); apoiar golpes e colaborar para a destituição de Governos como fizeram no passado, na Venezuela, no Chile, no Brasil, entre outros; invadir Granada, Afeganistão, o Iraque, entre outros; continuar boicotando Cuba em prejuízo de seu povo (só porque não gostam do Sistema Político daquele país), bem como o Irã (por seu programa nuclear pacífico e soberano), e a Coréia do Norte (por sua autonomia e Regime), entre outros, e ameaçá-los permanentemente, são estratégias e práticas que nunca poderiam servir de modelo para a construção de um mundo melhor, ao contrário, serviram para a disseminação do rancor. Por fim, rasgar e queimar livros sagrados de qualquer religião pode ser considerado grave fato ultrajante, cujas conseqüências ainda não podemos prever! Ora, o que pensam esses indivíduos que continuam praticando ou apoiando tais procedimentos? Querem eles um mundo mais harmônico agindo dessa forma? Está claro que não. Será que confiam em seu poderio (ainda que, em declínio) e, por isso se outorgam o direito de estabelecer as regras para o mundo? Ou será que o objetivo é mesmo resolver problemas econômicos estruturais através da alimentação da indústria da guerra? Não devem, pois, tais detratores queixarem-se dos riscos que produzem para sua própria nação e seus cidadãos. Pois, como cada um utiliza as armas que dispõe, os fatos mencionados tornam-se estímulo vigoroso para fabricar terroristas, homens e mulheres-bomba, infelizmente. Com a palavra o Sr. Obama.