racionalidade e epistemologia

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

METAMORFOSIS y IMPUESTOS: garantizar la manutención del Sistema

Ciertamente, cada país tiene su peculiaridad y las cargas fiscales cumplen estas peculiaridades. Sin embargo, hay tres vectores que parecen esenciales para definir el “modus operandi” de toda la sociedad capitalista en particular. En primer lugar: con la economía global, cualquier crisis económica en algún escenario importante político y económico, a un mayor o menor medida, que se refleja en los demás. Esto requiere urgentes reacciones prácticas, que afectan la vida de todos. Em segundo lugar: dado que el modelo de la sociedad capitalista es por naturaleza "concentrador" y competitiva en sentido estricto, ningún aumento en los impuestos sobre la producción y circulación de bienes puede ser transferido íntegramente a los consumidores. Los fincieros y empresários dicen siempre que están trabajando com márgenes muy bajas de ganância! En tercer lugar, el grado de endeudamiento de los estados y los niveles de corrupción que socavan la economía, en general, dejan poco espacio para las inversiones en infraestructura y servicios públicos, los qualles dejam mucho que desear. Por último, para citar un ejemplo objectivo, el Brasil enfrentó a la crisis de 2008 sin mayores problemas porque el gobierno ha distribuido el dinero de la Tesorería para los bancos financiar el consumo: se mantuvo em efectivo y no financia lo que recibió; Al mismo tiempo, el gobierno, reduce a cero los impuestos federales sobre los vehículos populares, materiales de construcción y los clientes electro-domésticos. Con este manteviveram los niveles de empleo y el consumo, a pesar de que los precios inmobiliarios se han disparado. De ahí surge que los contribuyentes siempre terminan pagando la cuenta de los eventuales ajustes en el sistema tributario, aunque sutilmente. Y el ciclo continúa hasta la próxima crisis...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SOCIEDADE

SOCIEDADE LIBERTÁRIA: um espaço propício à violência Seguindo o raciocínio que orienta este espaço, teceremos algumas breves considerações a respeito da violência em nossa sociedade, bem como, sobre suas causas. Trata-se de uma abordagem inicial. Somos guiados na vida democrática-capitalista por uma lógica desastrosa do ponto de vista racional epistemológico: as premissas que norteiam o pensamento de psicólogos, sociólogos, legisladores e estudiosos “modernizantes” nascem sob o pretexto político-econômico inquebrantável, das “liberdades individuais”, dos “direitos humanos”, da “livre concorrência” e do “mérito”: uma tentação apaixonante, a qual, na prática, tem sido um desastre. Explico: são conceitos distorcidos e/ou metamorfoseados para adequar-se ao que realmente é FUNDAMENTAL para classes e indivíduos que lutam permanentemente por HEGEMONIA, esta sim é a baliza de cada um, salvo as exceções. Basta ligar a tv para assistir alguém defendendo as liberdades individuais e coletivas; os direitos dos bandidos e dos corruptos; os direitos das crianças; a condenação dos pais que puxam a orelha dos filhos, dos professores “mal qualificados” para educar, etc., etc. Formulações apriorísticas que provocam grande estragos na sociedade! Os atrativos dos termos LIBERDADE, DIREITOS, COMPETIÇÃO E MÉRITO obnubilam a razão e, na proporção em que se alargam, diminuem os conceitos de COLETIVIDADE, RESPONSABILIDADE, PARTICIPAÇÃO E IGUALDADE. Desde a infância somos doutrinados para vencer. Só assim seremos respeitados! E isto significa que somos educados para excluir. Quase nada, ou pouco nos preocupamos com os excluídos: afinal a culpa é deles mesmo! E sem eles não haveria privilégios! A partir daí, o “pretenso humanismo” e licitude das estratégias e meios para alcançar os objetivos DETERMINANTES só encontram limites no caráter de cada um, formado em famílias que “transgridem” ou não os códigos de “boa conduta dos pais”. De fato, para a maioria dos pais isto veio a calhar: é melhor não assumir sua condição hierárquica e seguir as orientações permissivistas de “especialistas” e falastrões sem compromisso com a perpetuação da espécie humana: Apologetas do mundo selvagem! Dois fatos nos espantam ainda mais: primeiro, os mesmos indivíduos que defendem “adolescentes, jovens infratores e criminosos” são, em grande parte, os mesmos que se ausentam de suas responsabilidades de educar e oferecer oportunidades à vida digna de seus filhos. Às vezes são de famílias desestruturadas. Depois reclamam da violência que eles próprios ajudaram a instalar; segundo, o Estado que combate precariamente a violência é o mesmo Estado que abriga ilicitudes em seu interior e não oferece condições de educação formal e oportunidades à juventude, assim perde a autoridade para propor penalidades mais duras aos criminosos, inclusive juvenis. Resumindo: talvez a ausência dos pais pelas necessidades imperiosas de trabalhar para sobreviver e/ou obter sucesso, seja o vazio necessário à criação de muitos viciados em drogas, traficantes, ladrões e assassinos. Por sua vez, o Estado incapaz e/ou sem vontade política para investir de fato em educação e promoção social, prefira alardear mais que promover a prevenção e repressão à marginalia. Porém, está comprovado que medidas isoladas nunca resolverão uma questão que, absurdamente, difunde-se na cultura da democracia capitalista. Enfim, a sociedade libertária-meritocrática que progride a passos largos nos campos da ciência, da tecnologia, do saber e da informação, continua reforçando as teorias “darwinianas” de seletividade das espécies biológicas. Falamos de uma sociedade que caminha sem direção e, desse modo, não poderá re-encontrar os valores de uma vida gregária inteligente, responsável e menos violenta: de fato, esse sentimento não combina com os pressupostos de vencer, alcançar poder e notoriedade...custe o que custar!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SUBSERVIÊNCIA NUNCA MAIS

Como estamos em vias de uma eleição para a Presidência da República e Congresso Nacional, não se estranha que circulem publicações de toda ordem na internet. Os comentários situam-se, via de regra, entre a ignorância irresponsável e a defesa do próprio umbigo. Poucos têm fundamentação racional e comprometimento com os interesses do País e seu povo. Recentemente recebi um e-mail com um Artigo escrito por um tal Sr. Rodrigo Constantino: (A escolha de Sofia), o qual apresenta-se como mais uma prova cabal do quão reacionária é a "direitaça" brasileira. É, pois, sobre o mencionado texto que gostaria de fazer algumas observações. Invocar o passado da Candidata Dilma Russef para denegri-la, bem como, demonizar o PT pela sua ideologia e afirmar que o Partido é ditatorial e anti-democrático, parece ter apenas uma finalidade: trazer de volta o conservadorismo tupininquim, submisso aos interesses do capitalismo central. Também faço restrições a certas práticas do atual Governo. Ocorre que o referido cidadão fala em ranço ideológico contrário às liberdades individuais quando se refere ao PT, tentando nos fazer crer na existência do "fundamentalismo capitalista liberal" e despeja sua verborragia para criticar livremente um governo que entre falhas e acertos alcançou um saldo extraordinariamente positivo, para ricos e pobres. Aqui não se trata como pretende o referido senhor, de "Escolha de Sofia" (onde se tem que escolher entre duas opções muito ruins}; trata-se de escolher entre a soberania nacional ou a subserviência; entre a distribuição de renda ou a concentração histórica da riqueza nacional; entre uma postura de País grande e atuante (comprometido com a autodeterminação dos povos e da paz mundial) ou, de um país rebocado pelo "discurso único" da arrogância e prepotência dos países centrais, que tantos estragos tem causado à humanidade. Senhores, não me falem de "autoritartismo" de esquerda, quando o pior período ditatorial de nossa história recente foi patrocinado pela direita radical (1964-1985); não me falem que a corrupção neste país é uma "prática exclusiva do PT: essa praga é histórica (está em todas as esferas da sociedade) e não se extingue com o retorno do conservadorismo (até porque foram eles que a difundiram na cultura brasileira através do tempo). É uma questão a ser resolvida via educação e formação de consciências cidadãs. E caso alguém tenha dúvida sobre a recorrência dessa anomalia, basta se dar ao trabalho de ler o que os jornais publicaram nos últimos 20 anos. Senhores, não sou petista, mas não posso concordar com os reacionários que jamais tiveram preocupação com o Brasil e seu povo. Sou brasileiro com orgulho. Subserviência nunca mais. 10 de agosto de 2010 08:00 Postar um comentário

O CIENTIFICISMO E A CRÍTICA AO CONHECIMENTO

Todo conhecimento humano que serve de balisa para ordenar o funcionamento do mundo, emana das injunções formatadas nas academias e aceitas pela maioria de seus membros, os quais geralmente transitam com maior frequência nos meios decisórios da política e da economia. Através dessa praxe fica fácil entender porque as "verdades absolutas" não obedecem necessariamente as conclusões racionais formatadas à luz da reflexão dialética, histórica, enfim, do que é o homem no contexto do mundo.A epistemologia, único intrumento disponível para questionar a praxe no tempo histórico, tornou-se prática inútil. Enfatizamos sempre que, de nada valem as pesquisas e estudos calcados em Leis darwinianas, cartesianas, freudianas ou psico-sociológicas, na medida em que o pragmatismo imperante transmuta a realidade e com ela o pensar subjetivo formatado na posição que os indivíduos ocupam na sociedade. E aqui reside o ponto de partida para a formatação de uma racionalidade epistemológica própria das necessaidades e interesses imediatistas da dominação do pensar e do fazer. De fato, a verdade absoluta não tem importância, senão a verdade relativa, cuja disseminação torna-se cada vez mais fácil exatamente pela parcialidade que ocupa as mentes. O "discurso único", de fácil compreensão e adornado por uma lógica superficial adquiriu força de verdade e tornou-se capaz de edificar cláusulas pétreas no âmago dos indivíduos. Não nos queixemos da realidade...é o que nos restou...e não sabemos aonde chegaremos!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CAPITALISMO E LIBERDADE: o que é isso?

CAPITALISMO E LIBERDADE: o que é isso? Há muitas pessoas que nutrem grande simpatia pelo capitalismo moderno sem o conhecê-lo em essência. Essas mesmas pessoas rejeitam qualquer outra forma de sociedade pelo fato de que acreditam na liberdade para ficarem ricos e alcançarem privilégios. Além disso, pensam que o bem mais valioso é a liberdade que têm para ir e vir, pensar e manifestar-se, ainda que isto possa significar prejuízo para toda a sociedade. Pois bem. Estamos falando de sociedades que oferecem muitas promessas de igualdade nos privilégios, sem oferecerem qualquer condição para que isto se realize para todos os seus membros. Estamos falando de sociedades meritocráticas, onde cada indivíduo é valorizado pelo poder econômico ou fama que alcançam em suas vidas sedutoras. Estamos falando de sociedades que valorizam o indivíduo em detrimento do coletivo; sociedades que esqueceram que o homem é um ser gregário; sociedades que alimentam os postulados seletivos de Darwin. Não é por acaso que países ricos tenham uma grande parcela da população vivendo, às vezes, abaixo da linha da pobreza, enquanto alguns possuem fortunas incalculáveis. Os defensores da sociedade do “Estado Mínimo” sempre desejaram o Estado longe dos negócios, alegando que a “mão invisível do mercado” se encarregaria de produzir e distribuir riqueza de uma forma justa. Mentiram e conseguiram adeptos. Aliás, a capacidade que o capitalismo tem de metamorfosear-se para manter-se intocável é condição indispensável à sua manutenção: não pode existir privilégios sem exclusão. No Brasil, somos próximos a trinta milhões de trabalhadores que vivem na pobreza ou na miséria, devido à grande concentação: dez por cento das pessoas detêm perto de noventa por cento do PIB nacional e, noventa por cento da população fica com apenas dez por cento dessa riqueza. E notemos que o Governo do Presidente Lula agiu bravamente no sentido de minimizar essa distorção. Nos Estados Unidos, centro do capitalismo, ainda não acabou a pobreza: lá, próximo a quarenta milhões de pessoas pobres ou miseráveis ainda não têm suas necessidades básicas atendidas. Na inglaterra, no Japão, na Itália e, em tantos outros países por onde andei, vi mendigos e pedintes pelas ruas: gente abandonada pelo Estado; crianças e velhos dormindo sob marquises. Mas os apologetas do individualismo não desistem. Também não é por acaso que o capitalismo vive ás voltas com crises e políticas compensatórias para tentar manter o sistema funcionando: distribuição de bônus aos trabalhadores; cestas de alimentação: auxílio doença: auxílio moradia, etc., etc. Ajuda a Bancos e Instituições Privadas a custa de impostos dos contribuintes. Na verdade trata-se de acomodar os trabalhadores e miseráveis dentro do sistema e evitar a total descrença em um modelo econômico-político fadado à desordem. Mas o mascaramento da economia de mercado, tem sido insuficiente para resolver as questões de sobrevivência de uma sociedade harmônica. A corrupção, a violência e a degeneração das famílias e dos costumes constituem um quadro que nos permite indagar: até quando as forças antagônicas criadas por um Sistema concentrador acreditará sem rebeldia? Capitalismo e Liberdade: o que é isso? Impositivismo? Guerras? Exclusão? Já sabemos no que deu o esfacelamento da URSS, o capitalismo de Angola, Moçambique, Birmânia, etc. E sem a insanidade de qualquer tipo de boicote! Creio, e não é uma utopia dogmática, o futuro da humanidade só é possível em bases socialistas; onde homens e mulheres partilharem sua nação com unidade e dignidade.