racionalidade e epistemologia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

OS EUA QUEREM MESMO BRIGAR! E a China tem que exercer papel à altura de seu poderio, com vistas à paz

Esta semana os Estados Unidos da América, para variar, estão envolvidos em pelo menos três questões complicadas com outros países. 1. Apesar dos esforços da China e da Rússia para que a Coréia do Sul suspendesse as manobras militares desta semana na costa da Coréia do Norte, não houve compreensão por parte dos sul-coreanos, tampouco, por parte dos escudeiros norte-americanos! O que pretendem eles? Evidentemente, trata-se de uma afronta, uma provocação, a qual faz aumentar a tensão já existente na região. Não resta nenhuma dúvida: os EUA continuam pretendendo, através da força, impor suas convicções a respeito do mundo. É chegada a hora de detê-los. Mas para que isso ocorra, é necessário uma nova ordem mundial, onde a China exerça papel a altura de seu poderio, com vistas à paz. Certamente, terá apoio para isso em todos os cantos do planeta. 2. Apesar de Hugo Chaves ter avisado que não aceitaria a indicação de Larry Palmer como embaixador norte-americano em Caracas, por suas declarações contrárias à Venezuela, os EUA continuam insistindo nessa aventura. Evidentemente, o governo venezuelano tem o direito de barrar a entrada de quem quer que seja em seu território, respeitadas as convenções internacionais, e os interesses daquele país. Por outro lado, a insistência norte-americana na indicação, é tida, logicamente, como a tentativa de criar um clima de tensão, o qual só contribui com o acirramento dos ânimos. Como pacificar as relações entre os dois países dessa forma? Veremos o que acontecerá nos próximos capítulos, mas, de antemão, já sabemos que será mais uma oportunidade para os ianques e seus séqüitos “demonizarem” Chaves. Neste caso, a América Latina deve apoiar a soberania da Venezuela, sem discussão. 3. A OMC acaba de condenar os EUA no processo movido pelo Brasil em defesa dos exportadores de suco de laranja para aquele país. O protecionismo norte-americano (leis antidumping) foi considerado abusivo. Assim, o governo de Obama deveria, respeitar de imediato a decisão daquela Corte, mas não o fará, já que o costume é ignorar a legalidade das decisões quando não lhes interessam. Entrará com recurso, o que deverá demorar pelo menos mais um ano Um péssimo exemplo para as nações! Apesar de tudo, ponto para o Governo Lula e para o Brasil.

domingo, 31 de outubro de 2010

ELEIÇÕES NO BRASIL: O que muda com Dilma? E com Serra?

Hoje o Brasil está decidindo se as políticas (interna e externa) de Lula devem continuar ou, se devemos retroceder às velhas práticas ditadas pelas elites nacionais e estrangeiras. No âmbito interno, é inquestionável que o modo “lulista” de enfrentar as desigualdades sociais e regionais é bem diferente de seus antecessores. Enquanto FHC e outros representantes da direita conservadora teorizavam que era necessário “esperar o bolo crescer” para depois dividir, Lula acreditou sempre que é necessário dividir o bolo incondicionalmente . Foi assim que os brasileiros pobres melhoraram de vida e o País cresceu nestes últimos oito anos. E acrescentemos que antes somente a parte dos mais ricos nunca parava de crescer, inclusive, aproveitando-se dos momentos de crise para transferir pesados ônus aos trabalhadores e contribuintes: aumento de impostos, juros, CPMF, arrocho salarial, etc. Ainda no âmbito interno, é do conhecimento público que vivíamos às voltas com o FMI nos dando receita de como governar, elevar as taxas de juros e gastar menos para pagar as dívidas com os credores internacionais. Em suma, éramos governados pelo capital central. Não tínhamos soberania nem voz. É verdade que o Governo Lula até aumentou o superávit primário, por deliberação própria, mas pagou as contas (e hoje colabora como acionista do FMI). E o mais importante: mandamos para casa aqueles "auditores externos" que nos acoçavam e nos humilhavam. E, por fim, no âmbito interno, enquanto o atual governo é acusado pelos opositores (sem argumentação lógica) de abrigar corrupção e impunidade, esquecem dos escândalos ocorridos nas gestões precedentes:basta ler os jornais da época. Inclusive o segundo mandato de FHC só foi possível, segundo denúncias, à compra de Deputados para aprovar a emenda da reeleição. Sem hipocrisia: a corrupção é uma praga que tem o homem como hospedeiro em todos os segmentos sociais, lamentavelmente. E a minoria honesta pode ser envolvida facilmente numa sociedade em que a imprensa é livre para dizer o que bem entender e onde a Justiça é morosa para punir. No âmbito externo: Pela primeira vez na história brasileira tivemos um Governo capaz de não seguir a velha tradição de subserviência passiva aos pressupostos e práticas do capital central. Lula, de início, engavetou as discussões sobre a famigerada ALCA, Instituição programada pelos EUA para manter sua hegemonia no hemisfério Sul. Por outro lado, buscou mercados para nossos produtos no MERCOSUL (que buscou fortalecer), na Ásia, na África e no Oriente Médio. Assim, saimos da dependência quase exclusiva dos EUA no tocante ao comércio bilateral. É prática da direita conservadora “falar grosso” com os países menos ricos e “falar fino” com os mais ricos. Mas Lula transita com desenvoltura no mundo dos ricos e dos pobres, dos capitalistas e socialistas, seguindo a sensata linha de defesa da autodeterminação dos povos. É um negociador inato. É um pacifista. E estas características pessoais do Presidente que deixará o cargo em breve ninguém pode negar. E quem tiver dúvida sobre o pensamento da oposição basta ler o pensamento de FHC em seus livros. Defendeu sempre que os países latino-americanos deveriam atrelar-se a alguma potência capitalista para crescer: o que significa sujeição. Ridicularizam a atuação de Lula em prol da paz mundial e de suas relações amistosas com Cuba, Venezuela, Bolívia, Irã, etc. E o pior disso é que há muitos adeptos, inclusive entre as vítimas do capitalismo selvagem, cujo discurso é muito atraente. Logo mais, em algumas horas, saberemos se o Brasil vai continuar no rumo que segue ou se retrocederá. Mas o que muda com Dilma ou com Serra a partir de janeiro próximo? Teremos orgulho de ser brasileiros? Com Dilma não muda, quando muito no método e na intensidade. Com Serra, voltam as práticas da ideologia neoliberal e suas políticas compensatórias. Escrito por srgcorrea405 às 16h38[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "08/10/2010"; if (dataPost != "") {document.write("08/10/2010");} else {document.write("08/10/2010"); } 08/10/2010 PRÊMIO NOBEL DA PAZ: brincadeira de mau gosto A concessão do Prêmio Nobel da Paz a um dissidente chinês preso (Liu Xiaobo), pode ser considerada uma ofensa à China . Trata-se mesmo de uma nova oportunidade encontrada para pressioná-la no sentido de adotar o “modelo capitalista democrático ocidental”). Há muito tempo a Academia de Oslo deixou de ser um órgão independente, para representar interesses econômico-políticos do capitalismo central. O que fez Obama para merecer tal prêmio em 2009? Continuou sem resolver as questões do Oriente Médio; manteve seu apoio aos ataques covardes dos israelenses contra os palestinos; manteve as ameaças e aumentou o bloqueio ao Irã; manteve as ameaças e o bloqueio à Coréia do Norte, inclusive afrontando-a com exercícios militares posteriormente! Manteve a Prisão de Guantánamo, onde há presos torturados e sem direito à defesa (inclusive não permitindo qualquer observação internacional). Manteve o bloqueio econômico sem sentido a Cuba... Foi por tudo isso, recebeu o Nobel da Paz? Um verdadeiro absurdo! Uma afronta à inteligência humana! E o que fez esse dissidente chinês, a não ser insurgir-se contra as leis de seu País soberano, para merecer tal Comenda? E (governantes, ONGS, imprensa capitalista) não me falem de luta por “direitos humanos”, sem antes refletir no que os EUA e aliados fazem ao mundo e a seus próprios cidadãos, como já mencionamos anteriormente. Eles não têm a necessária moral para defender tais princípios. Por que essas instituições não agem com o mesmo vigor em defesa dos direitos dos palestinos, dos presos de Guantánamo, do direito ao voto feminino na Arábia Saudita, etc.? Certamente, o que está embutido nesse “prêmio” não passa de interesses econômico-políticos do capitalismo central, feridos, nada mais que isso. Vamos acordar! De fato, a China cresce economicamente e, o pior de tudo: tem bombas! Isso incomoda muitos governos, haja vista que nada há a fazer, a não ser atacá-la pelas vias do discurso faccioso e da “massificação de idéias enviezadas”. Eles estão agora sentindo o gosto do próprio veneno. E os chineses estão provando que a “democracia capitalista” não é a única solução de desenvolvimento. O mundo tem alternativas! E insurgentes existirão sempre em toda parte. Enfim, o velho ideário de unificar o planeta em torno do modelo “democrático-concentrador” nunca foi tão necessário como na atualidade, basta verificar a periodicidade das crises econômicas. E, nesse sentido, há que se adotar novas estratégias na tentativa de resgatar o poder e a hegemonia que desabam. O “Prêmio Nobel da Paz (2010)” é, pois, uma provocação, com apoio midiático, à China, já que não é possível atropelá-la pelas vias da coerção ou da força bélica. Aliás, é para isso que serve também a mídia democrática-capitalista. Mas o governo chinês já chamou o Embaixador da Noruega às falas, o qual procurou afirmar a “independência” da Academia e isenção de seu Governo! Não poderia dizer outra coisa! Dadas as práticas e situação atual do “laureado” (insurgente e preso) e o contraponto da a autodeterminação dos povos, a racionalidade não permite que se aceite tal premiação como algo normal: deve ser mesmo uma brincadeira de mau gosto. Escrito por srgcorrea405 às 22h34[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "12/09/2010"; if (dataPost != "") {document.write("12/09/2010");} else {document.write("12/09/2010"); } 12/09/2010 O ONZE DE SETEMBRO NÃO SERVIU COMO LIÇÃO? Com a palavra o Sr. Obama Lamentável tragédia. Mas perfeitamente explicável, haja vista que nada acontece por acaso. Aqui, veremos brevemente que poderíamos lembrar essa data infeliz como “o dia em que o feitiço virou-se contra o feiticeiro” e alcançou inocentes. Mas o pior de tudo é o fato de que tal episódio parece não ter servido de lição para muitos norte-americanos, tão radicais quanto aqueles que puseram abaixo as torres de NY. São indivíduos intolerantes: não mudaram seus conceitos e práticas em relação à convivência entre os povos! Seguindo a velha tradição oficial de intervir em assuntos internos de outras nações soberanas e influir para o sofrimento humano em vários cantos do planeta, não sabem esses ingênuos agressores atualizados, que seus atos só fazem aumentar a antipatia mundial por seu país. Um tiro no pé. Apoiar ataques bélicos (como os massacres de Israel contra os palestinos); apoiar golpes e colaborar para a destituição de Governos como fizeram no passado, na Venezuela, no Chile, no Brasil, entre outros; invadir Granada, Afeganistão, o Iraque, entre outros; continuar boicotando Cuba em prejuízo de seu povo (só porque não gostam do Sistema Político daquele país), bem como o Irã (por seu programa nuclear pacífico e soberano), e a Coréia do Norte (por sua autonomia e Regime), entre outros, e ameaçá-los permanentemente, são estratégias e práticas que nunca poderiam servir de modelo para a construção de um mundo melhor, ao contrário, serviram para a disseminação do rancor. Por fim, rasgar e queimar livros sagrados de qualquer religião pode ser considerado grave fato ultrajante, cujas conseqüências ainda não podemos prever! Ora, o que pensam esses indivíduos que continuam praticando ou apoiando tais procedimentos? Querem eles um mundo mais harmônico agindo dessa forma? Está claro que não. Será que confiam em seu poderio (ainda que, em declínio) e, por isso se outorgam o direito de estabelecer as regras para o mundo? Ou será que o objetivo é mesmo resolver problemas econômicos estruturais através da alimentação da indústria da guerra? Não devem, pois, tais detratores queixarem-se dos riscos que produzem para sua própria nação e seus cidadãos. Pois, como cada um utiliza as armas que dispõe, os fatos mencionados tornam-se estímulo vigoroso para fabricar terroristas, homens e mulheres-bomba, infelizmente. Com a palavra o Sr. Obama.Escrito por srgcorrea405 às 18h09[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "26/08/2010"; if (dataPost != "") {document.write("26/08/2010");} else {document.write("26/08/2010"); } 26/08/2010 METAMORFOSIS Y IMPUESTOS: garantizar la manutención del Sistema Ciertamente, cada país tiene su peculiaridad y las cargas fiscales cumplen estas peculiaridades. Sin embargo, hay tres vectores que parecen esenciales para definir el “modus operandi” de toda la sociedad capitalista en particular. En primer lugar: con la economía global, cualquier crisis económica en algún escenario importante político y económico, a un mayor o menor medida, que se refleja en los demás. Esto requiere urgentes reacciones prácticas, que afectan la vida de todos. Em segundo lugar: dado que el modelo de la sociedad capitalista es por naturaleza "concentrador" y competitiva en sentido estricto, ningún aumento en los impuestos sobre la producción y circulación de bienes puede ser transferido íntegramente a los consumidores. Los financieros y empresários dicen siempre que están trabajando com márgenes muy bajas de ganância! En tercer lugar, el grado de endeudamiento de los estados y los niveles de corrupción que socavan la economía, en general, dejan poco espacio para las inversiones en infraestructura y servicios públicos, los qualles dejam mucho que desear. Por último, para citar un ejemplo objectivo, el Brasil enfrentó a la crisis de 2008 sin mayores problemas porque el gobierno ha distribuido el dinero de la Tesorería para los bancos financiar el consumo: se mantuvo em efectivo y no financia lo que recibió; Al mismo tiempo, el gobierno, reduce a cero los impuestos federales sobre los vehículos populares, materiales de construcción y los clientes electro-domésticos. Con este manteviveram los niveles de empleo y el consumo, a pesar de que los precios inmobiliarios se han disparado. De ahí surge que los contribuyentes siempre terminan pagando la cuenta de los eventuales ajustes en el sistema tributario, aunque sutilmente. Y el ciclo continúa hasta la próxima crisis...Escrito por srgcorrea405 às 14h30[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "24/08/2010"; if (dataPost != "") {document.write("24/08/2010");} else {document.write("24/08/2010"); } 24/08/2010 SOCIEDADE LIBERTÁRIA: um espaço propício à violência Seguindo o raciocínio que orienta este espaço, teceremos algumas breves considerações a respeito da violência em nossa sociedade, bem como, sobre suas causas. Trata-se de uma abordagem inicial. Somos guiados na vida democrática-capitalista por uma lógica desastrosa do ponto de vista racional epistemológico: as premissas que norteiam o pensamento de psicólogos, sociólogos, legisladores e estudiosos “modernizantes” nascem sob o pretexto político-econômico inquebrantável, das “liberdades individuais”, dos “direitos humanos”, da “livre concorrência” e do “mérito”: uma tentação apaixonante, a qual, na prática, tem sido um desastre. Explico: são conceitos distorcidos e/ou metamorfoseados para adequar-se ao que realmente é FUNDAMENTAL para classes e indivíduos que lutam permanentemente por HEGEMONIA, esta sim é a baliza de cada um, salvo as exceções. Basta ligar a tv para assistir alguém defendendo as liberdades individuais e coletivas; os direitos dos bandidos e dos corruptos; os direitos das crianças; a condenação dos pais que puxam a orelha dos filhos, dos professores “mal qualificados” para educar, etc., etc. Formulações apriorísticas que provocam grande estragos na sociedade! Os atrativos dos termos LIBERDADE, DIREITOS, COMPETIÇÃO E MÉRITO obnubilam a razão e, na proporção em que se alargam, diminuem os conceitos de COLETIVIDADE, RESPONSABILIDADE, PARTICIPAÇÃO E IGUALDADE. Desde a infância somos doutrinados para vencer. Só assim seremos respeitados! E isto significa que somos educados para excluir. Quase nada, ou pouco nos preocupamos com os excluídos: afinal a culpa é deles mesmo! E sem eles não haveria privilégios! A partir daí, o “pretenso humanismo” e licitude das estratégias e meios para alcançar os objetivos DETERMINANTES só encontram limites no caráter de cada um, formado em famílias que “transgridem” ou não os códigos de “boa conduta dos pais”. De fato, para a maioria dos pais isto veio a calhar: é melhor não assumir sua condição hierárquica e seguir as orientações permissivistas de “especialistas” e falastrões sem compromisso com a perpetuação da espécie humana: Apologetas do mundo selvagem! Dois fatos nos espantam ainda mais: primeiro, os mesmos indivíduos que defendem “adolescentes, jovens infratores e criminosos” são, em grande parte, os mesmos que se ausentam de suas responsabilidades de educar e oferecer oportunidades à vida digna de seus filhos. Às vezes são de famílias desestruturadas. Depois reclamam da violência que eles próprios ajudaram a instalar; segundo, o Estado que combate precariamente a violência é o mesmo Estado que abriga ilicitudes em seu interior e não oferece condições de educação formal e oportunidades à juventude, assim perde a autoridade para propor penalidades mais duras aos criminosos, inclusive juvenis. Resumindo: talvez a ausência dos pais pelas necessidades imperiosas de trabalhar para sobreviver e/ou obter sucesso, seja o vazio necessário à criação de muitos viciados em drogas, traficantes, ladrões e assassinos. Por sua vez, o Estado incapaz e/ou sem vontade política para investir de fato em educação e promoção social, prefira alardear mais que promover a prevenção e repressão à marginalia. Porém, está comprovado que medidas isoladas nunca resolverão uma questão que, absurdamente, difunde-se na cultura da democracia capitalista. Enfim, a sociedade libertária-meritocrática que progride a passos largos nos campos da ciência, da tecnologia, do saber e da informação, continua reforçando as teorias “darwinianas” de seletividade das espécies biológicas. Falamos de uma sociedade que caminha sem direção e, desse modo, não poderá re-encontrar os valores de uma vida gregária inteligente, responsável e menos violenta: de fato, esse sentimento não combina com os pressupostos de vencer, alcançar poder e notoriedade...custe o que custar! Categoria: Não ao discurso comumEscrito por srgcorrea405 às 15h21[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "10/08/2010"; if (dataPost != "") {document.write("10/08/2010");} else {document.write("10/08/2010"); } 10/08/2010 SUBSERVIÊNCIA NUNCA MAIS Como estamos em vias de uma eleição para a Presidência da República e Congresso Nacional, não se estranha que circulem publicações de toda ordem na internet. Os comentários situam-se, via de regra, entre a ignorância irresponsável e a defesa do próprio umbigo. Poucos têm fundamentação racional e comprometimento com os interesses do País e seu povo.Recentemente recebi um e-mail com um Artigo escrito por um tal Sr. Rodrigo Constantino: (A escolha de Sofia), o qual apresenta-se como mais uma prova cabal do quão reacionária é a "direitaça" brasileira. É, pois, sobre o mencionado texto que gostaria de fazer algumas observações.Invocar o passado da Candidata Dilma Russef para denegri-la, bem como, demonizar o PT pela sua ideologia e afirmar que o Partido é ditatorial e anti-democrático, parece ter apenas uma finalidade: trazer de volta o conservadorismo tupininquim, submisso aos interesses do capitalismo central. Também faço restrições a certas práticas do atual Governo.Ocorre que o referido cidadão fala em ranço ideológico contrário às liberdades individuais quando se refere ao PT, tentando nos fazer crer na existência do "fundamentalismo capitalista liberal" e despeja sua verborragia para criticar livremente um governo que entre falhas e acertos alcançou um saldo extraordinariamente positivo, para ricos e pobres.Aqui não se trata como pretende o referido senhor, de "Escolha de Sofia" (onde se tem que escolher entre duas opções muito ruins}; trata-se de escolher entre a soberania nacional ou a subserviência; entre a distribuição de renda ou a concentração histórica da riqueza nacional; entre uma postura de País grande e atuante (comprometido com a autodeterminação dos povos e da paz mundial) ou, de um país rebocado pelo "discurso único" da arrogância e prepotência dos países centrais, que tantos estragos tem causado à humanidade.Senhores, não me falem de "autoritartismo" de esquerda, quando o pior período ditatorial de nossa história recente foi patrocinado pela direita radical (1964-1985); não me falem que a corrupção neste país é uma "prática exclusiva do PT: essa praga é histórica (está em todas as esferas da sociedade) e não se extingue com o retorno do conservadorismo (até porque foram eles que a difundiram na cultura brasileira através do tempo). É uma questão a ser resolvida via educação e formação de consciências cidadãs. E caso alguém tenha dúvida sobre a recorrência dessa anomalia, basta se dar ao trabalho de ler o que os jornais publicaram nos últimos 20 anos.Senhores, não sou petista, mas não posso concordar com os reacionários que jamais tiveram preocupação com o Brasil e seu povo.Sou brasileiro com orgulho. Subserviência nunca mais. Categoria: Não ao discurso comumEscrito por srgcorrea405 às 12h33[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "07/08/2010"; if (dataPost != "") {document.write("07/08/2010");} else {document.write("07/08/2010"); } 07/08/2010 RACIONALIDADE E EPISTEMOLOGIA: Cuba no esta sola Cuba no está sola: Fidel Castro (esto es un honor) y muchos otros revolucionarios de coraje y determinación. La preocupación por el fundamentalismo capitalista, que ha causado tanto daño a la humanidad, también se preocupa millones de personas que viven dentro de este sistema mundial nefasto. Vamos a poner en jaque para siempre, sin embargo, sólo la racionalidad basada en fundamentos epistemológicos pueden apuntar a abalisadas crítica más sobre el "conocimiento" que guía a los belicistas caspitalismo central y sus prácticas. Esperamos que todos la mayoría de la gente sabe lo que es, en esencia, los "intereses aparente humanos" de la sociedad individualista arrogante. Durante años he predicado a mis alumnos y todos los que quieren estudiar la importancia de las ideologías, los efectos que causan en la vida de los individuos y las naciones. Y aquí sí, porque creo que es posible y necesario para enfrentar el devastador poder económico, cuya determinación es concentrar y eliminar. En realidad práctica nos ha demostrado que no importa qué métodos, o bien, los valores éticos para luchar por los privilegios. Por otra parte, Friedrich Hayek, el padre del neoliberalismo, dijo al diario "El Mercurio" que la única ética que cuenta es la "ética de la ganancia." Ciertamente, nunca se le coloca en el lado de los que trabajan, producen, y viven mal. Aunque esto no es noticia para los más sabios de personas, la autocomplacencia y la fe dogmática en el mercado "libre" y la "libre empresa" alimentar sus esperanzas utópicas y asegurar el mantenimiento de tales paradigmas éticos y morales, los valores y los dementes. Patéticamente quejándose de los resultados que tienen: la degeneración, la violencia, el malestar y el miedo! Pero para ellos, las naciones no importa! Mirando hacia atrás, no estamos solos. El descontento ya está dentro de la casa de los opresores: Robert Crumb (americano, importante creador de cómics que vive en Francia) dijo a la prensa ayer: "... Yo no quiero volver a los Estados Unidos.Tengo verrguenza em decir que yo soy americano ... Los Estados Unidos se convirtió en un estado fascista corporativa ... Es uno de los peores países del mundo. Obama no puede hacer nada. Estamos en peligro. " Por nuestra parte, vamos a seguir actuando en todos los frentes de lucha: la persecución diaria las huellas de grandes líderes revolucionarios que siempre estuvieron al lado de la gente y nunca se han inclinado a la dominación, en el ámbito de los medios de comunicación siempre se busca a través de la racionalidad, romper la lógica el discurso de "sólo" y desmitificar el fundamentalismo capitalista, que interrumpe el mundo y nos pone en riesgo constante. Los desafíos no nos permiten ser meros espectadores. Tenemos que colaborar para romper paradigmas, teorías y conceptos que nunca puede tener éxito, pero para mantener el status quo. La degradación social y la desintegración de las naciones debe ser reprimida. Los revolucionarios no pueden bajar la guardia. Escrito por srgcorrea405 às 01h11[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "30/07/2010"; if (dataPost != "") {document.write("30/07/2010");} else {document.write("30/07/2010"); } 30/07/2010 VENEZUELA X COLÔMBIA: a metodologia ianque nunca vai dar certo Lamentavelmente o rompimento de relações diplomáticas entre os os dois países vizinhos, decretado pelo Presidente Chaves, não ajuda na construção de uma América Latina mais forte. Quanto ao mérito da questão, não nos cabe o direito de estabelecer, na medida em que se refere a nações soberanas. As acusações de Uribe foram pesadas e Chaves é um nacionalista que merece respeito. Todos aqueles que lutam por unidade no Continente e pela soberania das nações deveriam preocupar-se também com governantes estilo Uribe (entreguista). Um perigo! Assim, espera-se que o novo governo colombiano não o imite. Embora a grande mídia (preposta do capitalismo) não tenha nenhum pudor em criticar Hugo Chaves e diminuí-lo por contrariar os interesses elitistas, certamente as cabeças pensantes e os racionais deverão continuar priorizando a defesa dos direitos de quem trabalha e a auto-determinação dos povos. Chega de subserviência aos países centrais. Chega de boicote e ameaças. E não venham falar de paz aqueles que absorvem e implementam as idéias e os conceitos norte-americanos no trato dessas questões: a metodologia ianque nunca vai dar certo. Escrito por srgcorrea405 às 11h59[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "27/07/2010"; if (dataPost != "") {document.write("27/07/2010");} else {document.write("27/07/2010"); } 27/07/2010 FUTEBOL: “Panis et circensis”, refresco para os políticos Passada a ressaca do fracasso brasileiro na “Copa da vuvunzela” e a grita geral de nossa fanática torcida, começa um novo capítulo da perpétua discussão sobre a qualidade do técnico da seleção e dos atletas que a compõem. Sempre foi assim e assim será: cada torcedor “acha que sabe” e “tem convicção” de quem deve ou não fazer parte desse seleto grupo, exceto o treinador, esse entende pouco! Evidentemente, em se tratando de algo que interfere na racionalidade (onde são as paixões que falam), nunca se chegará a um consenso. O fato é que o futebol no Brasil (como em alguns outros países) é o esporte das multidões, e isto é levado em conta pelo Estado, suas Instituições e todos aqueles que podem beneficiar-se com a alienação do povo diante dos problemas de natureza sócio-econômica e política. É mesmo um excelente instrumento de ocupação das mentes. “Panis et circensis” neles! Os Césares romanos já sabiam disso. O filme “Invictus” de Clint Eastwood – que apresenta o comedido e tolerante Presidente Nelson Mandela (Morgan Freeman) na condição de incentivador da fraca equipe sul-africana de Rúgbi com vistas à Copa de 1995, serve para demonstrar como as massas atropelam as diferenças e problemas, para viver as emoções do esporte. Na verdade, “aliviam a barra dos políticos” e gestores públicos. Voltemos ao Brasil. Às vésperas, durante, e após a Copa do Mundo de Futebol 2010, até esta data, quantos brasileiros tiveram a preocupação de observar o que nossos políticos andam fazendo? No que diz respeito aos escândalos e denúncias de corrupção, será que foram resolvidos ou empurrados para baixo do tapete? Não desejamos que a população abandone (até porque é impossível) seus interesses de torcedor futebolístico. Mas será que não poderíamos fazer as duas coisas ao mesmo tempo: acompanhar o futebol e a realidade que atinge nossas vidas no cotidiano? Centrar as atenções no futebol é aquilo que se chama popularmente de “prato cheio e refresco para os políticos”. Nesse sentido, nada mudou desde o Império Romano. A realidade pode não ser a que desejamos, mas precisamos vivê-la para modificá-la. Escrito por srgcorrea405 às 23h16[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "13/07/2010"; if (dataPost != "") {document.write("13/07/2010");} else {document.write("13/07/2010"); } 13/07/2010 FUTEBOL: irracionalidade e paixão O futebol é uma dessas coisas que afetam enormemente a vida de muitas pessoas, especialmente em países onde esse esporte é quase uma religião. Assim, tem ele o potencial de anular a razão, exacerbar os ânimos e modificar a conduta dos indivíduos. Assisti pela TV em Montevidéu a partida (quartas de final da Copa 2010) que o Uruguai venceu Gana (nos penaltyes - depois perdeu para a Holanda) e, em Buenos Aires, assisti a derrota dos “hermanos” para a Alemanha. Em ambos os países, tal qual no Brasil (também derrotado pela Holanda), a frustração foi geral. E daí, surgiram situações totalmente incabíveis no âmbito da racionalidade e do bom-senso: críticas a dirigentes e atletas, revolta: (o técnico é incompetente; devia ter levado este ou aquele jogador, etc., etc., geralmente do seu Clube favorito). Mas não adianta buscar culpados para o revés do Brasil, embora cada brasileiro sinta-se um técnico capaz. O fato é que nunca houve nem haverá consenso enquanto a paixão falar mais alto que a razão. Gosto de futebol, inclusive manifesto minha opinião em momentos apropriados, dentro do que me é possível compreender e com a isenção necessária à racionalidade. Procuro observar todos os aspectos que envolvem um jogo ou um Campeonato para não cair no lugar comum de um torcedor apaixonado. De minha parte, devo considerar alguns aspectos dessa modalidade e contrabalançar com as exigências da “torcida” mais fanática. Primeiro: um jogo de futebol envolve mais do que os onze atletas de cada equipe (cada um com seus problemas); um trio de arbitragem que, competente ou não, interpreta a Regra subjetivamente; boa ou má sorte no jogo e, um “staff” de dirigentes dentro e fora de campo que ajudam ou atrapalham. Segundo: pelo exposto, trata-se de um esporte onde nem sempre vence a equipe que joga melhor: um erro de arbitragem ou, um lance fortuito, pode determinar o resultado. Terceiro: o anacronismo das 17 Regras do futebol e o controle interno e externo de uma partida ou Campeonato, não oferecem margem para reconsideração de um resultado imoral ou ilegal. Quarto: por tratar-se de um esporte que envolve muita torcida e muito dinheiro nunca haverá consenso sobre como montar e estruturar uma equipe. Quinto: a melhor equipe em valores individuais não forma necessariamente o melhor conjunto. E isto pode fazer a diferença em um esporte coletivo. Nesse contexto já conhecido e no que se refere à Copa do Mundo 2010, devemos pois, admitir que a “imponderabilidade” no futebol parece não ser tão imponderável assim. O Brasil classificou-se em primeiro lugar nas Eliminatórias. Encontrou um quadro favorável na primeira fase da Copa e passou, sem convencer. A meu ver, não tinha uma equipe à altura das tradições do futebol brasileiro para ir além: deu a lógica, foi até onde podia ir. A Argentina classificou-se em penúltimo lugar nas eliminatórias e encontrou uma Chave mais difícil que a nossa na primeira fase, mas fez excelentes jogos. Tinha uma grande equipe. Contra a Alemanha jogou mal e bastou. O Uruguai, classificado na repescagem, sem crédito por parte da mídia e do público, fez bons jogos e chegou ao quarto lugar por merecimento. A Holanda, uma equipe sempre bem preparada. Aliando técnica, velocidade e força, fez um grande trabalho: buscou vencer. O tri-vice campeonato também ficou de bom tamanho. Quanto à Seleção campeã, já era apontada ao lado de Brasil, Alemanha e Argentina como favorita, embora os brasileiros nunca tenham acreditado tanto nisso devido a seus contumazes fracassos em outros Mundiais e, especialmente depois da derrota na primeira partida desta Copa. Sem dúvida, foi a equipe mais qualificada durante os sete jogos, tanto no aspecto técnico como tático e disciplinar. A taça ficou nas mãos de quem apresentou o melhor futebol. Prevaleceu a lógica. Categoria: Não ao discurso comumEscrito por srgcorrea405 às 22h43[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "05/07/2010"; if (dataPost != "") {document.write("05/07/2010");} else {document.write("05/07/2010"); } 05/07/2010 COPA 2010: SOMOS HERMANOS Saindo um pouco das temàticas costumeiras, e para explicar a demora em postar novos comentàrios, aproveito uma breve estada em Buenos Aires, justamente neste momento da Copa do Mundo de Futebol, gostaria de tecer uma sò consideracao: a equipe brasilera foi mandada de volta para casa nas oitavas de final, e, o mesmo destino teve a Argentina. Observando aqui, no meio da fanàtica torcida portenha, percebi que nòs, brasileiros, somos muito mais intransigentes com nossos vizinhos em assuntos de rivalidade. Explico: havia um contingente de brasileiros assistido a partida entre Argentina e Alemanha no hotel, e a cada gol do time teuto a festa brasileira era geral, na frente dos hermanos, sem cerimönia. Nenhuma palavra ofensiva foi dirigida a nenhum brasileiro: aceitaram a festa tupininquim tranquilamente, no territòrio deles. Serà que a rec`proca seria verdadeora? Tenho muitas dùvidas. Somos muito mais intransigentes, aliàs, eu sempre soube disso, mas o discurso aì no Brasil è de que os argentinos nos deploram, em se tratando de qualquer disputa esportiva. O fato è que se trata de um povo bem patriota mesmo, porèm, com bom nìvel de respeito. Morremos na praia. Somos todos hermanos! (Desculpem os erros, muitos deles se devem (a) minha impeerìcia com o teclado do pc argentino). Escrito por srgcorrea405 às 17h39[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "23/06/2010"; if (dataPost != "") {document.write("23/06/2010");} else {document.write("23/06/2010"); } 23/06/2010 OSMAR DIAS: As manobras interesseiras e o povo que se dane... Hoje mais um capítulo da novela dos interesses pessoais (dentro da política provinciana do Paraná) foi encenado em Brasília. Nada de novo aconteceu, Porém, cada interessado em manter seu privilegiado posto manteve o radicalismo e a intransigência. Afinal, Osmar Dias (pivô desse imbróglio) será candidato ao Governo do Paraná, ao Senado ou, quem sabe, tornar-se-á vice na Chapa de Beto Richa? Uma possibilidade, ainda que remota? Quer ser Governador e não aceita ter como vice a esposa do Paulo Bernardo (PT). No início queria o posto em aliança com o PSDB: e dentro do quadro das divergências locais (lembremo-nos de suas relações pouco amistosas com Requião nas elições de 2006), sua aliança com Richa seria mais provável e bem mais compreensível. É patético o cenário político na terra das araucárias. Enquanto as alianças em nível federal se configuram entre PMDB, PT e outros partidos menores ditos de "centro-esquerda", aqui os candidatos tentam arranjos totalmente descabidos do ponto de vista partidário e ético (como se existisse ética em política!). O PT não abre mão de candidatura própria ao Senado (algo lógico); O PMDB é do Requião (candidato a qualquer custo). Lançou Pessuti, seu fiel escudeiro, como seu sucessor, mas agora para não correr o risco de ter que enfrentar dois oponentes fortes já manobra sua retirada do páreo em favor do barbudo (antes, seu desafeto) para o Governo. Uma atitude compatível com sua arrogância, prepotência e deslealdade a quem tem luz-própria. Aliás, Osmar não sabe para onde vai mesmo: queria o lugar de Richa e, como não foi possível, esperneia para fazer valer seu potencial eleitoral (para o Senado seria mais fácil). Nesse "balaio de gatos", onde o contribuinte não tem nenhum peso, vale tudo para acomodar os interesses pessoais de cada um deles. Acontece que tem muita gente querendo, além da vaga no Senado, dividir o "palanque" com Dilma Russef, e aí está outra balbúrdia a espera de uma definição urgente. Conforme a "armação final" dessa novela, pode acontecer de não sobrar espaço para que a candidata do PT à Presidência venha ao Paraná. Seria uma pena e um prejuízo para o Paraná! Não se reclame depois pela falta de maior respeito e apoio do Poder Central ao nosso Estado. Está difícil consertar as alianças por aqui: essa desordem mostra a falta de respeito ao eleitor e aos Partidos. Não existe um Programa de Governo, apenas projetos pessoais de manutenção de privilégios. É inaceitável que Orlando Pessutti tenha sido usado, para na última hora abdicar de sua candidatura para favorecer os "caciques" e, se de fato isso ocorrer, será execrado por grande parte da população, que vê nele o verdadeiro representante do PMDB local e herdeiro natural de Requião. A idecisão de Osmar Dias está mesmo provocando estragos. As manobras que estão acontecendo não deixam tempo para discutir projetos (se bem que isso pouco importa nesse meio). A única coisa que o eleitor desiludo poderá fazer nessas eleições é "ficar de olho bem aberto" e não cair nas armadilhas, porque ano que vem estarão todos eles (ou quase todos) reunidos, tomando cafezinho e fazendo "acertos" como "velhos amigos". O povo que se dane! Escrito por srgcorrea405 às 23h59[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "10/06/2010"; if (dataPost != "") {document.write("10/06/2010");} else {document.write("10/06/2010"); } 10/06/2010 PROVINCIANISMO, AMADORISMO E CANIBALISMO POLÍTICO NO PARANÁ O Paraná, um dos Estados mais pujantes da Federação ainda não se livrou do provincianismo político, daí a pouca importância que tem nessa esfera, em âmbito nacional.Aqui os pré-candidatos costumam reunir-se na calada da noite para fazer composições que os perpetuem no poder, como nos idos tempos do “coronelismo” provinciano. Não importa o tipo de aliança, a ideologia ou o programa partidário diversificado (no fim todos são semelhantes). Requião chegou a dizer que “faria aliança até com o diabo”. Alguns estão do mesmo lado em Brasília, mas no Estado, ora são adversários ferrenhos, ora “companheiros de luta”! O que é isso, senão o “vale-tudo” interesseiro? Canibalismo? Mas o pior de tudo é que os prefeitos dos municípios mais pobres e seus eleitores ainda aceitam viver de barganhas para também manterem a “tradição” vinda dos escalões mais elevados. Não é por acaso que as migalhas e favores distribuídos a apaniguados e “cabos eleitorais”, junto com o discurso da “moralidade” e “amor pelo Paraná”, têm fornecido o combustível perfeito para consagrar os políticos “trabalhadores” da política paranaense. Até o chamado “baixo-clero” sobrevive dessa forma! Dentro dessa metodologia habitual, os pré-candidatos ao Senado ainda batem cabeça para formar alianças que lhes sejam convenientes. Coalizões patéticas! O problema está colocado entre potenciais vencedores às duas vagas disponíveis: Gleyse é candidata de fato: não tem como o PT deixar escapar a chance de ter uma senadora; Requião maquina para que o “barbudo” dificulte a vida de Richa, que saia de seu caminho e candidate-se a governador, facilitando-lhe a eleição que obstinadamente busca: pois o que parecia muito fácil está ficando difícil, até porque agora há mais uma agravante: ele já não é mais tão cordial com Orlando Pessutti (este começou a agir por si!). Enquanto isso, Osmar Dias, um ótimo candidato, não sabe como sair do imbróglio em que se meteu ao “brigar” com Richa pela indicação ao Governo do Estado: um erro. E agora ele precisa andar rápido se pretende continuar em Brasília. Parece que as coisas estão caminhando para isso e, em assim sendo, o “jogo” ficará duro mesmo é para o ex-governador, bom de retórica. Há um porém: o provincianismo, o amadorismo e o canibalismo político podem invalidar tudo o que acabamos de considerar. Escrito por srgcorrea405 às 12h27[(0) Comente] [envie esta mensagem] [] dataPost = "31/05/2010"; if (dataPost != "") {document.write("31/05/2010");} else {document.write("31/05/2010"); } 31/05/2010 O MASSACRE DO COMBOIO DE AJUDA HUMANITÁRIA À PALESTINA: Onde está a ONU? O ataque israelense, nesta segunda-feira, contra embarcações que transportavam produtos de primeira necessidade ao povo palestino é mais uma demonstração de força de ARMADOS contra DESARMADOS: da imposição de seus "princípios" belicistas. Os judeus atacaram e mataram inocentes (homens e mulheres desarmados) a pretexto do embargo ao comércio e ao tráfego marítimo rumo à Faixa de Gaza. É claro que irão dizer que supunham haver armas no carregamento de alimentos e remédios. E o pior de tudo: muitos "racionais delirantes" vão aceitar essa explicação hipócrita. Mas onde está a ONU nesse caso? Parece que vai fazer uma daquelas reuniões de praxe! Para “inglês ver”! Torna-se importante reavivar as mentes sobre as contradições reais que existem nessa Instituição Internacional e pugnar por urgentes reformas. Com efeito: o sectarismo, e o determinismo norte-americano imperantes a tornam ineficaz para mediar qualquer conflito ou agressão e punir criminosos, sob princípios ético-legais humanos. Não se duvida que os métodos tendenciosos de intervenção do Órgão nos abusos e conflitos internacionais são as causas que fazem com que ela deixe de merecer obediência às suas deliberações. E isso se dá ao mesmo tempo em que os EUA (detentores do verdadeiro poder decisório) angariam a antipatia universal e colaboram para a estruturação de um mundo beligerante, embora afirmem desejar o contrário. Basta lembrar que Israel jamais cumpriu as “resoluções” do Conselho de Segurança, sem nunca ter sido punido por isso! Só a “parceira” judaico-americana pode explicar tal fato. Pois com seus desafetos eles não têm nenhuma complascência. Com efeito, comanda hoje (formalmente), pelo sul-coreano Ban Ki-Moon, a ONU faz de tudo para isolar ainda mais a Coréia do Norte e o Irã, mas certamente, continuará a não fazer nada de prático para punir os responsáveis pelo massacre da “frotilha” humanitária nesta segunda-feira. Uma pena! E aproveitando o momento, julgamos que da mesma forma, nada fará de concreto para desmontar o bloqueio econômico a Cuba que tanto prejudica aquela nação há mais de quarenta anos, apenas porque os norte-americanos não gostam do Regime e de Fidel Castro (que nem é mais o Presidente)! Como apaziguar o mundo dessa maneira? Mas e o poderoso G5 (Conselho de Segurança), não deveria responder à altura o massacre de hoje? Evidentemente que não, pelas mesmas razões do determinismo acima considerado. Concluimos com os últimos paradoxos da racionalidade do “discurso único” imperante na ONU também: esta semana Israel declarou que não quer conversa sobre desarmamento no Oriente Médio (e como eles têm bombas nucleares fica do jeito que está). Sanções só valem para o Irã e para a Coréia do Norte. Aliás, Israel e este último nunca assinaram o Tratado de “não proliferação de armas nucleares”. Dois pesos e duas medidas, pois. E para o desalento daqueles que ainda acreditam no acerto das políticas ianques, mais um lembrete: semana passada eles testaram um míssil que voa à velocidade do som, multiplicada por seis! Às vítimas do ataque israelense só resta agir a seu modo. Inclusive os que ficaram sem os suprimentos Escrito por srgcorrea405 às 21h26[(1) Apenas 1 comentário] [envie esta mensagem] [] dataPost = "28/05/2010"; if (dataPost != "") {document.write("28/05/2010");} else {document.write("28/05/2010"); } 28/05/2010 PAIXÕES POLÍTICAS? OU AMNÉSIA RACIONAL? Toda vez que se aproximam eleições no Brasil, os candidatos – especialmente, a cargos majoritários – são bombardeados e atacados diariamente por segmentos midiáticos, corporativos e populares, com o exclusivo intuito de desqualificá-los. Faz parte da cultura (e das estratégias da políticagem tupininquim) desmoralizar seus adversários ao invés de realçar as qualidades de seus “favoritos”, ainda que, muitas vezes, os políticos não mereçam o respeito que lhes seria devido, não fossem as "falcatruas". No caso específico da disputa à Presidência do Brasil neste ano de 2010, polarizada entre José Serra (direita neoliberal) e Dilma Rousseff (esquerda capitalista social-liberal – o termo é meu), não é possível acompanhar um jornal, revista, internet ou rádio, sem que nos deparemos com depreciações e ofensas que agridem a sociedade em geral, excluindo-a do direito de bem se informar e discernir entre o que é verdade ou mentira; entre o que é ético e moral ou, anti-ético e imoral. É nesse sentido que a mídia, salvo exceções, tem contribuído em muito para a degeneração das mentes. Mas, objetivamente, quem é Serra? Quais são suas reais vocações ideológicas e pragmáticas? Quem é Dilma? Quais suas reais vocações ideológicas e pragmáticas? Por que a sua opção eleitoral é a mais correta? Vejamos: o candidato tucano é alguém que em sua juventude esteve do mesmo lado de Dilma Russef contra a ditadura militar. Cada um, com ideologia própria e, à sua maneira, buscando a redemocratização do País. No entanto, Serra, como representante da UNE ganhou visibilidade e irritou os “revolucionários”. Não foi expulso do país, mas saiu por medo de ser preso. Abandonou o Curso de Engenharia na USP e continuou a estudar Economia na CEPAL (que não é uma Universidade), em Santiago do Chile. Estudou também nos EUA. Voltou depois de quatorze anos. Ideologicamente, sempre foi defensor do modelo capitalista (estudou entre eles), e tem a mesma simpatia de seu amigo FHC pelos EUA. Aliás, este também foi exilado e mudou seus conceitos lá fora. Mas o que Serra pretendia mesmo à época era o direito de votar, e ser votado. Fato contínuo, ocupou cargos importantes. A candidata petista é uma mineira de Uberlândia que estudou Economia na Universidade Federal de Minas Gerais e (formou-se em Porto Alegre). Desde cedo, como estudante, manifestou-se contrária ao Sistema Capitalista e ao Regime Militar (optou pelo comunismo Marxista, e não pelo Trotkista praticado pelo PCB). Defendeu e participou ativamente a partir de 1969, da luta armada em defesa da implantação de um Estado proletário. Viveu na clandestinidade. Foi presa em 16 de maio de 1970, acusada de roubo de armas do Exército duas vezes, por assaltos para angariar fundos para a guerrilha e, inclusive tida como cúmplice do sequestro do Embaixador norte-americano Charles Helbrik. Condenada em três Estados, foi torturada na Oban e no DOPS (SP). Libertada por redução de pena no STM em 1973. Posteriormente, ocupou cargos importantes até chegar à Casa Civil do Planalto. Hoje os tempos são outros. Portanto, quem é melhor? Ou pior? A resposta completa não caberia aqui, nem temos essa pretensão, todavia, como no Brasil não há distinção clara entre os ideários dos Partidos Políticos (pois todos eles são liberais), o que acaba valendo mesmo é a INTENSIDADE. Ainda assim, muitos acreditam que as diferenças ideológicas entre os candidatos determinam como o País andará. É, pois, mais aceitável pela classe média (média) alguém que pensa em estratégias favoráveis à livre-iniciativa e ao empreendedorismo. Já, para as elites econômicas, é bom que vença alguém comprometido com a remuneração do capital financeiro, com as baixas taxas de juros e não intervenção no mercado. Para os mais pobres, a distribuição de renda, as garantias trabalhistas, a saúde, a casa própria, a cesta básica e benefícios sociais têm o maior peso. O fato é que, as cabeças moldam-se pela “lei de Gerson”:cada um olhando para o próprio umbigo. E isso se afirma pelos segmentos midiáticos privados que sem qualquer escrúpulo ou compromisso com a nação, adotam o “discurso único” neo-liberal ambíguo em prol do capital que os alimenta. A partir daí, estabelecem-se premissas e paradigmas falsos: Socialismo é Populismo; distribuição de renda é assistencialismo, etc., etc., de modo que esses termos são “demonizados” e absorvidos pelo "populacho". Portanto, na mesma linha racional ideológica metamorfoseada, pretender o “Estado Capitalista Mínimo” (deixando os pobres na "mão invisível do mercado" dá um tom de "democracia": uma honra defender discurso tão simpático! Danem-se aqueles que pensam que isso os beneficiará. Para os que desejam o confronto com nossos vizinhos, o fim do MERCOSUL, a criação da ALCA, o crescimento da economia brasileira sob a ótica dos países centrais, a ausência do Brasil nas discussões de interesse mundial, certamente, o Presidente ideal seria José Serra. Suas declarações e práticas nos levam a essa conclusão. Para aqueles que pretendem a continuação do modelo que aí está, certamente, a candidata Dilma Roussef é mais indicada. Também deverá ter suas nuances diferenciadas, mas sem mudar em essêncial. Ela também liberalizou. Enfim, estas são as questões centrais que deveriam determinar a opção de cada um na próxima eleição. Pois quanto à corrupção e desperdício do dinheiro dos contribuintes não cabe apontar como "privilégio" do atual governo. Essa praga é antiga e continuará seja quem for o Presidente. É um problema cultural que merece outras considerações. Será que continuaremos vítimas de paixões políticas? Ou amnésia racional? Escrito por srgcorrea405 às 20h31[(0) Comente] [envie esta mensagem] []

sábado, 23 de outubro de 2010

EUA CONTRA A HUMANIDADE: tortura e barbárie no Iraque re-confirmada

Até quando a Comunidade Internacional vai submeter-se e apoiar os EUA em suas campanhas contra a humanidade? Até quando deveremos acreditar nessa espécie de “democracia capitalista” que barbariza o mundo? Não bastasse a costumeira propaganda enganosa para convencer “aliados” e “indiferentes” de que estão corretos ao impor sanções econômicas, bloquear, e massacrar nações inteiras, os EUA debocham da racionalidade humana e conseguem sobrepor-se às Leis Internacionais (elas valem apenas para os outros!). Na prática eles têm salvo-conduto para ameaçar, invadir, assassinar e, inclusive para a prática de genocídio. Deve-se lembrar que a partir da metade do século XX, tudo aquilo que os postulados ianques determinaram foi aceito como verdade por aliados e subservientes. Outorgaram a si próprios o título de “tutores da humanidade” e os demais governantes aceitaram: perderam a capacidade e a coragem de pensar e agir com firmeza, equilíbrio e sensatez, salvo as exceções sem a necessária força para restaurar a ordem. Corrigindo, do ponto de vista de algum equilíbrio de forças no mundo, não é demais sentir falta da “guerra-fria”: único período onde houve algum embaraço para “tio sam” intrometer-se com maior veemência em nações soberanas. Mas para eles, o mundo que se dane! Basta lembrar a absurda invasão do Iraque para matar Saddan Hussein e auxiliares (a pretexto de combater o terrorismo), corroborada por dezenas de governantes! Não conseguiram os objetivos proclamados, senão, a destruição da infra-estrutura daquele país, a prisão de suspeitos de resistência e “terrorismo”, os quais são até hoje humilhados e torturados em prisões iraqueanas e em Guantánamo (sem direito a defesa). E para culminar o “sucesso da operação”, as milhares de mortes (inclusive de mulheres, crianças e idosos) caracteriza o nível de barbárie praticada que, no entanto, foi insuficiente para indignar a maioria dos governos do mundo civilizado! Ou só conta a versão do invasor? Mas até quando isso continuará assim? Se a democracia é isso aí, precisamos urgentemente de novas alternativas para a sociedade neste início de século XXI. Será que as novas revelações dos documentos secretos sobre o Iraque contribuirão para o mundo encorajar-se contra os detratores da humanidade? Ou a punição só é aplicável aos mais fracos mesmo? Não creio que o Relatório da WikiLeaks mude os conceitos norte-americanos, mas precisamos nos indignar cada vez mais e com maior intensidade! Agora chegamos ao cúmulo de assistir ao representante das Nações Unidas sobre assuntos dessa natureza, pedir para os EUA investigarem as torturas no Iraque! Isso é patético! A ONU não deveria realizar esse tipo de investigação? Será que a “raposa vai continuar cuidando do galinheiro”?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PRÊMIO NOBEL DA PAZ: brincadeira de mau gosto

A concessão do Prêmio Nobel da Paz a um dissidente chinês preso (Liu Xiaobo), pode ser considerada uma ofensa à China . Trata-se mesmo de uma nova oportunidade encontrada para pressioná-la no sentido de adotar o “modelo capitalista democrático ocidental”). Há muito tempo a Academia de Oslo deixou de ser um órgão independente, para representar interesses econômico-políticos do capitalismo central. O que fez Obama para merecer tal prêmio em 2009? Continuou sem resolver as questões do Oriente Médio; manteve seu apoio aos ataques covardes dos israelenses contra os palestinos; manteve as ameaças e aumentou o bloqueio ao Irã; manteve as ameaças e o bloqueio à Coréia do Norte, inclusive afrontando-a com exercícios militares posteriormente! Manteve a Prisão de Guantánamo, onde há presos torturados e sem direito à defesa (inclusive não permitindo qualquer observação internacional). Manteve o bloqueio econômico sem sentido a Cuba... Foi por tudo isso, recebeu o Nobel da Paz? Um verdadeiro absurdo! Uma afronta à inteligência humana! E o que fez esse dissidente chinês, a não ser insurgir-se contra as leis de seu País soberano, para merecer tal Comenda? E (governantes, ONGS, imprensa capitalista) não me falem de luta por “direitos humanos”, sem antes refletir no que os EUA e aliados fazem ao mundo e a seus próprios cidadãos, como já mencionamos anteriormente. Eles não têm a necessária moral para defender tais princípios. Por que essas instituições não agem com o mesmo vigor em defesa dos direitos dos palestinos, dos presos de Guantánamo, do direito ao voto feminino na Arábia Saudita, etc.? Certamente, o que está embutido nesse “prêmio” não passa de interesses econômico-políticos do capitalismo central, feridos, nada mais que isso. Vamos acordar! De fato, a China cresce economicamente e, o pior de tudo: tem bombas! Isso incomoda muitos governos, haja vista que nada há a fazer, a não ser atacá-la pelas vias do discurso faccioso e da “massificação de idéias enviezadas”. Eles estão agora sentindo o gosto do próprio veneno. E os chineses estão provando que a “democracia capitalista” não é a única solução de desenvolvimento. O mundo tem alternativas! E insurgentes existirão sempre em toda parte. Enfim, o velho ideário de unificar o planeta em torno do modelo “democrático-concentrador” nunca foi tão necessário como na atualidade, basta verificar a periodicidade das crises econômicas. E, nesse sentido, há que se adotar novas estratégias na tentativa de resgatar o poder e a hegemonia que desabam. O “Prêmio Nobel da Paz (2010)” é, pois, uma provocação, com apoio midiático, à China, já que não é possível atropelá-la pelas vias da coerção ou da força bélica. Aliás, é para isso que serve também a mídia democrática-capitalista. Mas o governo chinês já chamou o Embaixador da Noruega às falas, o qual procurou afirmar a “independência” da Academia e isenção de seu Governo! Não poderia dizer outra coisa! Dadas as práticas e situação atual do “laureado” (insurgente e preso) e o contraponto da a autodeterminação dos povos, a racionalidade não permite que se aceite tal premiação como algo normal: deve ser mesmo uma brincadeira de mau gosto.

domingo, 12 de setembro de 2010

O ONZE DE SETEMBRO NÃO SERVIU COMO LIÇÃO?

Lamentável tragédia. Mas perfeitamente explicável, haja vista que nada acontece por acaso. Aqui, veremos brevemente que poderíamos lembrar dessa data infeliz como “o dia em que o feitiço virou-se contra o feiticeiro” e alcançou inocentes. Mas o pior de tudo é o fato de que tal episódio parece não ter servido de lição para muitos norte-americanos, tão radicais quanto aqueles que puseram abaixo as torres de NY. São indivíduos intolerantes: não mudaram seus conceitos e práticas em relação à convivência entre os povos! Seguindo a velha tradição oficial de intervir em assuntos internos de outras nações soberanas e influir para o sofrimento humano em vários cantos do planeta, não sabem esses ingênuos agressores atualizados, que seus atos só fazem aumentar a antipatia mundial por seu país. Um tiro no pé. Apoiar ataques bélicos (como os massacres de Israel contra os palestinos); apoiar golpes e colaborar para a destituição de Governos como fizeram no passado, na Venezuela, no Chile, no Brasil, entre outros; invadir Granada, Afeganistão, o Iraque, entre outros; continuar boicotando Cuba em prejuízo de seu povo (só porque não gostam do Sistema Político daquele país), bem como o Irã (por seu programa nuclear pacífico e soberano), e a Coréia do Norte (por sua autonomia e Regime), entre outros, e ameaçá-los permanentemente, são estratégias e práticas que nunca poderiam servir de modelo para a construção de um mundo melhor, ao contrário, serviram para a disseminação do rancor. Por fim, rasgar e queimar livros sagrados de qualquer religião pode ser considerado grave fato ultrajante, cujas conseqüências ainda não podemos prever! Ora, o que pensam esses indivíduos que continuam praticando ou apoiando tais procedimentos? Querem eles um mundo mais harmônico agindo dessa forma? Está claro que não. Será que confiam em seu poderio (ainda que, em declínio) e, por isso se outorgam o direito de estabelecer as regras para o mundo? Ou será que o objetivo é mesmo resolver problemas econômicos estruturais através da alimentação da indústria da guerra? Não devem, pois, tais detratores queixarem-se dos riscos que produzem para sua própria nação e seus cidadãos. Pois, como cada um utiliza as armas que dispõe, os fatos mencionados tornam-se estímulo vigoroso para fabricar terroristas, homens e mulheres-bomba, infelizmente. Com a palavra o Sr. Obama.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

METAMORFOSIS y IMPUESTOS: garantizar la manutención del Sistema

Ciertamente, cada país tiene su peculiaridad y las cargas fiscales cumplen estas peculiaridades. Sin embargo, hay tres vectores que parecen esenciales para definir el “modus operandi” de toda la sociedad capitalista en particular. En primer lugar: con la economía global, cualquier crisis económica en algún escenario importante político y económico, a un mayor o menor medida, que se refleja en los demás. Esto requiere urgentes reacciones prácticas, que afectan la vida de todos. Em segundo lugar: dado que el modelo de la sociedad capitalista es por naturaleza "concentrador" y competitiva en sentido estricto, ningún aumento en los impuestos sobre la producción y circulación de bienes puede ser transferido íntegramente a los consumidores. Los fincieros y empresários dicen siempre que están trabajando com márgenes muy bajas de ganância! En tercer lugar, el grado de endeudamiento de los estados y los niveles de corrupción que socavan la economía, en general, dejan poco espacio para las inversiones en infraestructura y servicios públicos, los qualles dejam mucho que desear. Por último, para citar un ejemplo objectivo, el Brasil enfrentó a la crisis de 2008 sin mayores problemas porque el gobierno ha distribuido el dinero de la Tesorería para los bancos financiar el consumo: se mantuvo em efectivo y no financia lo que recibió; Al mismo tiempo, el gobierno, reduce a cero los impuestos federales sobre los vehículos populares, materiales de construcción y los clientes electro-domésticos. Con este manteviveram los niveles de empleo y el consumo, a pesar de que los precios inmobiliarios se han disparado. De ahí surge que los contribuyentes siempre terminan pagando la cuenta de los eventuales ajustes en el sistema tributario, aunque sutilmente. Y el ciclo continúa hasta la próxima crisis...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SOCIEDADE

SOCIEDADE LIBERTÁRIA: um espaço propício à violência Seguindo o raciocínio que orienta este espaço, teceremos algumas breves considerações a respeito da violência em nossa sociedade, bem como, sobre suas causas. Trata-se de uma abordagem inicial. Somos guiados na vida democrática-capitalista por uma lógica desastrosa do ponto de vista racional epistemológico: as premissas que norteiam o pensamento de psicólogos, sociólogos, legisladores e estudiosos “modernizantes” nascem sob o pretexto político-econômico inquebrantável, das “liberdades individuais”, dos “direitos humanos”, da “livre concorrência” e do “mérito”: uma tentação apaixonante, a qual, na prática, tem sido um desastre. Explico: são conceitos distorcidos e/ou metamorfoseados para adequar-se ao que realmente é FUNDAMENTAL para classes e indivíduos que lutam permanentemente por HEGEMONIA, esta sim é a baliza de cada um, salvo as exceções. Basta ligar a tv para assistir alguém defendendo as liberdades individuais e coletivas; os direitos dos bandidos e dos corruptos; os direitos das crianças; a condenação dos pais que puxam a orelha dos filhos, dos professores “mal qualificados” para educar, etc., etc. Formulações apriorísticas que provocam grande estragos na sociedade! Os atrativos dos termos LIBERDADE, DIREITOS, COMPETIÇÃO E MÉRITO obnubilam a razão e, na proporção em que se alargam, diminuem os conceitos de COLETIVIDADE, RESPONSABILIDADE, PARTICIPAÇÃO E IGUALDADE. Desde a infância somos doutrinados para vencer. Só assim seremos respeitados! E isto significa que somos educados para excluir. Quase nada, ou pouco nos preocupamos com os excluídos: afinal a culpa é deles mesmo! E sem eles não haveria privilégios! A partir daí, o “pretenso humanismo” e licitude das estratégias e meios para alcançar os objetivos DETERMINANTES só encontram limites no caráter de cada um, formado em famílias que “transgridem” ou não os códigos de “boa conduta dos pais”. De fato, para a maioria dos pais isto veio a calhar: é melhor não assumir sua condição hierárquica e seguir as orientações permissivistas de “especialistas” e falastrões sem compromisso com a perpetuação da espécie humana: Apologetas do mundo selvagem! Dois fatos nos espantam ainda mais: primeiro, os mesmos indivíduos que defendem “adolescentes, jovens infratores e criminosos” são, em grande parte, os mesmos que se ausentam de suas responsabilidades de educar e oferecer oportunidades à vida digna de seus filhos. Às vezes são de famílias desestruturadas. Depois reclamam da violência que eles próprios ajudaram a instalar; segundo, o Estado que combate precariamente a violência é o mesmo Estado que abriga ilicitudes em seu interior e não oferece condições de educação formal e oportunidades à juventude, assim perde a autoridade para propor penalidades mais duras aos criminosos, inclusive juvenis. Resumindo: talvez a ausência dos pais pelas necessidades imperiosas de trabalhar para sobreviver e/ou obter sucesso, seja o vazio necessário à criação de muitos viciados em drogas, traficantes, ladrões e assassinos. Por sua vez, o Estado incapaz e/ou sem vontade política para investir de fato em educação e promoção social, prefira alardear mais que promover a prevenção e repressão à marginalia. Porém, está comprovado que medidas isoladas nunca resolverão uma questão que, absurdamente, difunde-se na cultura da democracia capitalista. Enfim, a sociedade libertária-meritocrática que progride a passos largos nos campos da ciência, da tecnologia, do saber e da informação, continua reforçando as teorias “darwinianas” de seletividade das espécies biológicas. Falamos de uma sociedade que caminha sem direção e, desse modo, não poderá re-encontrar os valores de uma vida gregária inteligente, responsável e menos violenta: de fato, esse sentimento não combina com os pressupostos de vencer, alcançar poder e notoriedade...custe o que custar!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SUBSERVIÊNCIA NUNCA MAIS

Como estamos em vias de uma eleição para a Presidência da República e Congresso Nacional, não se estranha que circulem publicações de toda ordem na internet. Os comentários situam-se, via de regra, entre a ignorância irresponsável e a defesa do próprio umbigo. Poucos têm fundamentação racional e comprometimento com os interesses do País e seu povo. Recentemente recebi um e-mail com um Artigo escrito por um tal Sr. Rodrigo Constantino: (A escolha de Sofia), o qual apresenta-se como mais uma prova cabal do quão reacionária é a "direitaça" brasileira. É, pois, sobre o mencionado texto que gostaria de fazer algumas observações. Invocar o passado da Candidata Dilma Russef para denegri-la, bem como, demonizar o PT pela sua ideologia e afirmar que o Partido é ditatorial e anti-democrático, parece ter apenas uma finalidade: trazer de volta o conservadorismo tupininquim, submisso aos interesses do capitalismo central. Também faço restrições a certas práticas do atual Governo. Ocorre que o referido cidadão fala em ranço ideológico contrário às liberdades individuais quando se refere ao PT, tentando nos fazer crer na existência do "fundamentalismo capitalista liberal" e despeja sua verborragia para criticar livremente um governo que entre falhas e acertos alcançou um saldo extraordinariamente positivo, para ricos e pobres. Aqui não se trata como pretende o referido senhor, de "Escolha de Sofia" (onde se tem que escolher entre duas opções muito ruins}; trata-se de escolher entre a soberania nacional ou a subserviência; entre a distribuição de renda ou a concentração histórica da riqueza nacional; entre uma postura de País grande e atuante (comprometido com a autodeterminação dos povos e da paz mundial) ou, de um país rebocado pelo "discurso único" da arrogância e prepotência dos países centrais, que tantos estragos tem causado à humanidade. Senhores, não me falem de "autoritartismo" de esquerda, quando o pior período ditatorial de nossa história recente foi patrocinado pela direita radical (1964-1985); não me falem que a corrupção neste país é uma "prática exclusiva do PT: essa praga é histórica (está em todas as esferas da sociedade) e não se extingue com o retorno do conservadorismo (até porque foram eles que a difundiram na cultura brasileira através do tempo). É uma questão a ser resolvida via educação e formação de consciências cidadãs. E caso alguém tenha dúvida sobre a recorrência dessa anomalia, basta se dar ao trabalho de ler o que os jornais publicaram nos últimos 20 anos. Senhores, não sou petista, mas não posso concordar com os reacionários que jamais tiveram preocupação com o Brasil e seu povo. Sou brasileiro com orgulho. Subserviência nunca mais. 10 de agosto de 2010 08:00 Postar um comentário

O CIENTIFICISMO E A CRÍTICA AO CONHECIMENTO

Todo conhecimento humano que serve de balisa para ordenar o funcionamento do mundo, emana das injunções formatadas nas academias e aceitas pela maioria de seus membros, os quais geralmente transitam com maior frequência nos meios decisórios da política e da economia. Através dessa praxe fica fácil entender porque as "verdades absolutas" não obedecem necessariamente as conclusões racionais formatadas à luz da reflexão dialética, histórica, enfim, do que é o homem no contexto do mundo.A epistemologia, único intrumento disponível para questionar a praxe no tempo histórico, tornou-se prática inútil. Enfatizamos sempre que, de nada valem as pesquisas e estudos calcados em Leis darwinianas, cartesianas, freudianas ou psico-sociológicas, na medida em que o pragmatismo imperante transmuta a realidade e com ela o pensar subjetivo formatado na posição que os indivíduos ocupam na sociedade. E aqui reside o ponto de partida para a formatação de uma racionalidade epistemológica própria das necessaidades e interesses imediatistas da dominação do pensar e do fazer. De fato, a verdade absoluta não tem importância, senão a verdade relativa, cuja disseminação torna-se cada vez mais fácil exatamente pela parcialidade que ocupa as mentes. O "discurso único", de fácil compreensão e adornado por uma lógica superficial adquiriu força de verdade e tornou-se capaz de edificar cláusulas pétreas no âmago dos indivíduos. Não nos queixemos da realidade...é o que nos restou...e não sabemos aonde chegaremos!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CAPITALISMO E LIBERDADE: o que é isso?

CAPITALISMO E LIBERDADE: o que é isso? Há muitas pessoas que nutrem grande simpatia pelo capitalismo moderno sem o conhecê-lo em essência. Essas mesmas pessoas rejeitam qualquer outra forma de sociedade pelo fato de que acreditam na liberdade para ficarem ricos e alcançarem privilégios. Além disso, pensam que o bem mais valioso é a liberdade que têm para ir e vir, pensar e manifestar-se, ainda que isto possa significar prejuízo para toda a sociedade. Pois bem. Estamos falando de sociedades que oferecem muitas promessas de igualdade nos privilégios, sem oferecerem qualquer condição para que isto se realize para todos os seus membros. Estamos falando de sociedades meritocráticas, onde cada indivíduo é valorizado pelo poder econômico ou fama que alcançam em suas vidas sedutoras. Estamos falando de sociedades que valorizam o indivíduo em detrimento do coletivo; sociedades que esqueceram que o homem é um ser gregário; sociedades que alimentam os postulados seletivos de Darwin. Não é por acaso que países ricos tenham uma grande parcela da população vivendo, às vezes, abaixo da linha da pobreza, enquanto alguns possuem fortunas incalculáveis. Os defensores da sociedade do “Estado Mínimo” sempre desejaram o Estado longe dos negócios, alegando que a “mão invisível do mercado” se encarregaria de produzir e distribuir riqueza de uma forma justa. Mentiram e conseguiram adeptos. Aliás, a capacidade que o capitalismo tem de metamorfosear-se para manter-se intocável é condição indispensável à sua manutenção: não pode existir privilégios sem exclusão. No Brasil, somos próximos a trinta milhões de trabalhadores que vivem na pobreza ou na miséria, devido à grande concentação: dez por cento das pessoas detêm perto de noventa por cento do PIB nacional e, noventa por cento da população fica com apenas dez por cento dessa riqueza. E notemos que o Governo do Presidente Lula agiu bravamente no sentido de minimizar essa distorção. Nos Estados Unidos, centro do capitalismo, ainda não acabou a pobreza: lá, próximo a quarenta milhões de pessoas pobres ou miseráveis ainda não têm suas necessidades básicas atendidas. Na inglaterra, no Japão, na Itália e, em tantos outros países por onde andei, vi mendigos e pedintes pelas ruas: gente abandonada pelo Estado; crianças e velhos dormindo sob marquises. Mas os apologetas do individualismo não desistem. Também não é por acaso que o capitalismo vive ás voltas com crises e políticas compensatórias para tentar manter o sistema funcionando: distribuição de bônus aos trabalhadores; cestas de alimentação: auxílio doença: auxílio moradia, etc., etc. Ajuda a Bancos e Instituições Privadas a custa de impostos dos contribuintes. Na verdade trata-se de acomodar os trabalhadores e miseráveis dentro do sistema e evitar a total descrença em um modelo econômico-político fadado à desordem. Mas o mascaramento da economia de mercado, tem sido insuficiente para resolver as questões de sobrevivência de uma sociedade harmônica. A corrupção, a violência e a degeneração das famílias e dos costumes constituem um quadro que nos permite indagar: até quando as forças antagônicas criadas por um Sistema concentrador acreditará sem rebeldia? Capitalismo e Liberdade: o que é isso? Impositivismo? Guerras? Exclusão? Já sabemos no que deu o esfacelamento da URSS, o capitalismo de Angola, Moçambique, Birmânia, etc. E sem a insanidade de qualquer tipo de boicote! Creio, e não é uma utopia dogmática, o futuro da humanidade só é possível em bases socialistas; onde homens e mulheres partilharem sua nação com unidade e dignidade.