Com minhas desculpa por tratar hoje aqui de um assunto não comum a este blog. (Motivo: indignação)
A Rede Globo de Televisão apresenta programas cuja qualidade não acrescenta nada à cultura e às famílias do Brasil, e isso não é de hoje. (As outras não são muito diferentes mas não estão em pauta).
Usando sua larga penetração em todos os recantos do país, através de novelas e "realityes" a Globo deturpa valores e incentiva hábitos contrários à moralidade e ao respeito intra-familiar.
Talvez, siga ela "ipsis-literis" os postulados de Friedrich Hayek: "a única ética que conta é a do lucro".
Também pode ser que um determinado tipo de público ofereça retorno suficiente aos patrocinadores que facilitam a "venda" de estereótipos bizarros e situações patéticas mostrados nesses verdadeiros bacanais engendrados na sua grade, não fora isso cairiam fora.
Mas o problema que se coloca é outro: essa aceitação tem um limite muito estreito entre o que serve e o que não serve aos interesses de uma sociedade orgânica: limite este que os produtores não têm sabido respeitar. Daí, talvez seja o momento para o Poder Público intervir; disciplinar; coibir.
Não é possível que a produção televisiva brasileira continue entregue a mentes enviezadas e descompromissadas com a nação. Estão detonando valores morais e éticos que nunca envelhecerão. Estão promovendo a degeneração do tecido social.
As novelas apresentam cenas onde os filhos não respeitam os pais, a pretexto da liberdade; onde os indivíduos brigam, corrompem e são corrompidos, sem cerimônia; onde o sexo vulgarizou-se, inclusive entre os adolescentes.
E para dar maior legitimidade e cientificismo a desordem, promovem a freqüente aparição dos especialistas apologetas da sociedade sem regras. Tudo isso, como se vivessemos num mundo sem alternativas.
O atual "bbb" repete as mesmas situações patéticas anteriores, mas inovou no modo como são tratadas as aberrações.
Para um "programa" que assenta-se no descompromisso com o outro , onde o vale-tudo impera, a tônica da bizarra casa "dos sonhos" ganhou um novo impulso nos níveis de audiência que andavam baixos para os padrões globais, mas chegou ao "clímax" do absurdo.
Criaram uma situação criminosa, onde incitaram o consumo de bebidas, festas e orgia: propugnaram por um estupro aos olhos dos assinantes de tv "pay-per-view", e o pior, aos olhos dos produtores, que extasiados não interviram: foram tesemunhas coniventes, e a lei também deverá tratar disso (embora não creia eu que houve um estupro).
E o desfecho final do episódio narrado pelo apresentador "poeta de botequim": "o amor é lindo"!
Os patrocinadores desse lixo da tv?
Estão atirando no próprio pé.
Devem repensar seus investimentos em publicidade.
Eles estão equivocado se pensam que os consumidores estarão sempre dispostos a pagar (embutido no preço dos produtos) por programas desse calibre: que detonam a família brasileira.
(Obs. Não assisto esse tipo de programa mas acompanho o que ocorre no mundo na medida do possível)